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" 4 - Bem aventurado aquele a quem tu escolhes, e fazes chegar ati, para que habite em teus atrios; nós seremos fartos da bondade da tua casa e do teu santo templo. 5 - Com coisas tremendas em justiça nos responderás, ó Deus da nossa salvação; tu és a esperança de todas as extremidades da terra e daqueles que estão longe sobre o mar; " SALMO 65 (4;5)

quinta-feira, 14 de maio de 2015

(FP 3:12-14). Da diferença entre pecadores e imaturos | por Vinicius Seabra | seabravinicius.blogspot.com.br‏

A paz do Senhor Irmãos!

Mais uma postagem direto ao ponto,
do irmão e professor Vinicius Seabra.



“Não que eu já tenha obtido tudo isso ou tenha sido aperfeiçoado, (...) não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante,
​ ​prossigo para o alvo...”.    

Filipenses 3:12-14 (NVI) 

Na igreja há, entre tantas outras formas de categorização, dois tipos de pessoas: as pecadoras – que são todas, indistintamente e definitivamente. E, há também, as imaturas – que é um número considerável de gente. Ser pecador não é o sinônimo de imaturidade, e da mesma maneira, ser imaturo não tem como causa única o pecado. São duas essenciais completamente diferentes que ocasionalmente se enamoram na vida cristã. Do estigma do pecado nunca nos livraremos por completo, temos uma natureza pecaminosa fruto da corrupção do primeiro Adão (cf. Rm 5). Sendo, portanto, o pecado um “lembrete” de Deus acerca da nossa incapacidade de justificação, santificação e salvação por meio de nós mesmos. Sendo que para os pecadores existe o Carpinteiro, que na cruz se fez propiciação pelos pecados. Entretanto, no que tange a imaturidade, pode-se asseverar que tal deformidade se refere à incompatibilidade da “nova criatura”, uma espécie de mecanismo de defesa do velho homem que insiste em manter a malandragem como fonte de inspiração.


As consequências do pecado são muito diferentes das consequências da imaturidade. O pecado nos afasta de Deus (cf. Is 59), a imaturidade nos afasta dos outros. O pecado, quando reconhecido, gera arrependimento (cf. Sl 51), porém a imaturidade, quando reconhecida, gera vergonha, tão somente por ter sido descoberto (não por ter cometido uma falta). O pecado nos faz depender da Graça (cf. II Co 12:9), a imaturidade nos faz sentir fortes. O pecado revela nossa incapacidade (cf. Sl 22), a imaturidade revela o quanto somos capazes de viver uma farsa. O pecado aponta para a necessidade haver mais de Cristo em nós (cf. Rm 11), a imaturidade aponta para o quanto distorcemos a mensagem de Cristo, intencionalmente e tendenciosamente. O pecado gera morte, a imaturidade gera sobrevida eclesiástica. O pecado nos tira a razão (explicação), a imaturidade cria arquétipos de argumentos. Portanto, entre pecadores e imaturos não há muitas semelhanças, a não ser pelo reconhecido mal oriundo de ambos.


Ser pecador não é escolha que se possa fazer ou deixar de se fazer (cf. I Jo 1), é fato de desnude da nossa natureza, da nossa essência adâmica. Contudo, ser imaturo é opção, escolha intencional de gente que ainda não entendeu a simplicidade do Evangelho. O pecado nos faz reconhecer quem somos, revela nossas limitações e nos desnuda frente ao Criador. A imaturidade nos faz desfocar quanto a nossa identidade, nos torna confusos quanto a quem realmente somos e encobre/maqueia nossa verdadeira face junto ao Carpinteiro. O pecador tem consciência de que o pecado não o isenta da culpa por suas falhas, não dá direito para se lambuzar no pecado, não justifica suas desventuras e nem tão pouco o minimiza da condenação. De contrapartida, o imaturo vale-se do pecado para justificar seus erros, encontra no pecado a desculpa para continuar no desacerto, faz do pecado uma gangorra para tranquilizar sua mente e tenta convencer que os outros de que o pecado (não o pecador) tem que ser tolerado.


É possível ser pecador e não ser imaturo – não é fácil e nem é um caminho sem volta (linear e constante), mas é acessível que se consiga viver o cristianismo com consciência do pecado, sem infantilidades. Contrapondo, é inevitável que todo imaturo seja pecador – reitero que o problema não está no pecado, para isto existe a cruz de Cristo que cobre os pecados, o verdadeiro problema está em infantilizar-se na vida cristã, valendo-se do pecado como válvula de escape para pecar deliberadamente (afinal, somos todos pecadores, argumenta os imaturos) e manipular a irmandade em prol do orgulho, vaidade, reconhecimentos, aparência de santidade, falsa humildade e complacência de erros (sinais visíveis da pavonice dos imaturos). Aos que pecam, que se arrependam, cotidianamente, e encontrem a Graça que não exige pessoas perfeitas no Reino. Aos imaturos, que se olhem no espelho e percebam que ainda não entenderam que o que Cristo espera de nós não são atitudes, civilismo, ética, templos, números, aplausos, ou admiração, mas sim transformação, genuína transformação, coisa esta que só nos é dada quando se desiste de si mesmo e se entrega, despretensiosamente e totalmente, ao Carpinteiro. Dai, então, Ele entalha nos afortunados pecadores: fé, esperança e amor.


Fortalecido pela cruz de Cristo,
Vinicius Seabra | vs.seabra@gmail.com
| seabravinicius.blogspot.com.br‏
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Artigo escrito em: 12 de Maio de 2015





Glórias a Deus Aleluia!


Que a Graça do Pai, Jesus Cristo e o Espírito Santo de Deus,
ilumine e nos fortaleça no Caminho do Senhor.

Jesus Cristo te Ama!
Ele é o Caminho e a Verdade e a Vida.
Ninguém chega ao Pai se não for através, unicamente, de Jesus Cristo.(JO 14:6).

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Para que o nome do senhor seja glorificado através dessa oração.
( 1TIMÓTEO cap2- 1 ao 6 )